segunda-feira, 12 de julho de 2010

HONDURAS: A RESISTÊNCIA CONTINUA

O balanço da situação das Honduras, um ano após a destituição do presidente legítimo Manuel Zelaya, não deixa margem para dúvidas sobre a natureza do golpe fascista perpetrado por militares hondurenhos, dirigidos e apoiados pelo governo dos EUA.

Durante os seis meses de duração do governo do fascista Micheletti - entre Junho e Novembro de 2009 - foram assassinadas centenas de pessoas - e nos seis meses de governo de Porfírio Lobo o número de assassinatos ultrapassa já os 150.

Quer num quer noutro governo as perseguições, prisões, torturas, «desaparecimentos» passaram a fazer parte do dia-a-dia da vida do povo hondurenho.

Trata-se, regra geral, de assassinatos selectivos: homens, mulheres e jovens ligados à Frente Nacional de Resistência Popular; dirigentes sindicais; dirigentes políticos; militantes de movimentos sociais; jornalistas - 10 jornalistas foram assassinados desde que o governo de Porfírio Lobo tomou posse.

O golpe Micheletti/Obama, com as suas trágicas consequências, é bem o espelho da criminosa política do imperialismo norte-americano, seja qual for o presidente de serviço em cada momento.

Entretanto, o povo hondurenho continua a resistir.

 
RESISTIR POR UM MUNDO MELHOR