sexta-feira, 30 de julho de 2010

A DEMOCRACIA DELES

A intensificação das provocações do imperialismo norte-americano contra os regimes progressistas da América Latina está a assumir aspectos de extrema gravidade.

Nos últimos dias, as provocações sucedem-se, especialmente a partir da Colômbia, a menina dos olhos de Obama naquela região.

A Venezuela é o alvo prioritário, estando criada uma situação que levou o Presidente Hugo Chávez a anular a sua viagem a Cuba e sendo previsível, a curto prazo, o agravamento e a agudização da situação.

Entretanto, paramilitares colombianos vêm a público revelar as práticas a que recorrem na sua acção ao serviço do regime.

Dizem eles que as ordens que têm - vindas do narco-fascista Uribe, obviamente - são no sentido de matar os inimigos mas sem deixar rasto, ou seja «fazer desaparecer os corpos de qualquer maneira», de forma a que não haja provas dos crimes que cometem.

Para cumprir as ordens, os paramilitares têm recorrido a métodos vários, designadamente «desmembrar os corpos e enterrá-los em valas comuns ou lançá-los aos rios».

Calcula-se que existam na Colômbia mais de mil valas comuns com milhares de corpos - recentemente foi descoberta uma com dois mil corpos.

Os militares uribistas dizem que se trata de «guerrilheiros mortos em combate», mas a verdade é que se trata de «líderes sociais, camponeses e comunitários dados como desaparecidos».

Um paramilitar, falando das valas comuns para onde são lançadas as vítimas, confessa que «muitas vezes isso é feito com as pessoas ainda vivas».

Todavia, a maior e mais recente inovação introduzida na Colômbia para fazer desaparecer os corpos, reside, dizem os paramilitares, nos «fornos crematórios onde os corpos são incinerados».

É esta a «democracia» que Obama e os seus lacaios querem impor à América Latina.

 
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